Retalhos de uma vida

Definir um livro pela resenha é um fato que só é possível quando o livro realmente apresenta um conteúdo impar, instigante, sensível, inteligente, técnico e ao mesmo tempo de fácil entendimento....e Retalhos de uma vida, sem sombra de dúvidas é um livro assim. Parabens, o livro está sendo um sucesso. Ricardo Ribeiro - psicanalista

- Através de uma linguagem clara e acessível, este livro traz até nós um estudo psicanalítico, constituindo um ótimo instrumento de trabalho para quem estuda, e se dedica a psicanálise. João António Fernandes recorrendo à análise da prática clínica, de situações cotidianas, e de sua experiência vivida como combatente de guerra - Guiné-Bissau, procura refletir sobre a complexidade da mente humana, tendo como base psicanalítica a teoria Freudiana.

“Retalhos de uma vida” é um livro de estudo, porém traz relatos emocionantes de situações vividas por este autor em que “o respeito e a consideração ao próximo” são considerados fundamentais no relacionamento humano, transmitindo assim de forma didática conceitos complexos de psicanálise através de suas próprias experiências.

Kénia Naves – estudante de Psicologia

Agradecimento do autor

Agradecimento do autor

Caminhamos sozinhos, por vezes com a sensação de estarmos acompanhados. Mas existem sempre aqueles, muito embora não estando junto, na altura certa fazem-se presentes, e nos dizem, que é possível seguir em frente, não obstante todas as dificuldades.

Esses são os amigos, que se destacam pela generosidade.

São aqueles que sobram de uma sociedade egoísta e decadente, cujo único objetivo, parece ser a competição, e a estética, como forma de encobrir uma vida esvaziada de sentido, que apenas lhes parece garantir uma sensação de poder, que não serve para nada.

- Agradeço todo o carinho e atenção desta irmã brasileira - Celeida Maia –professora e psicanalista

O erro de Luc Ferry

Depoimento do autor

Perante a diversidade de opiniões, de princípios teóricos, das dúvidas e certezas, parece persistir uma verdade absoluta sobre todas as coisas, que tenta restringir outras formas de percepção, que uma vez prejudicadas deixam o caldeirão da sabedoria, apontando para uma tendência, que não para o apuramento da realidade, e de uma suposta verdade.

Na procura da verdade não pode haver restrições, sob pena de a percebermos amarrada a pressupostos emergentes de uma outra verdade, que negando alguns fatos, será a negação de qualquer coisa, e nunca a verdade acerca de um fenômeno, de um acontecimento, que deve ser observado segundo vários ângulos.

A traição do corpo que sente

Agradecimento

Agradeço a todos aqueles que foram meus mestres, que mesmo ausentes, se fazem presentes em todos os momentos como testemunho de uma vida..

Agradeço a todos aqueles que não concordaram comigo, que me fizeram (re) pensar os passos da minha vida, mesmo já não podendo voltar atrás, outro rumo foi possível trilhar.

Agradeço ao silêncio de tantas vozes que não se fizeram ouvir, talvez nem tanto com a intenção de magoar, mas de fazer sentir a ausência das palavras, que possui sempre a particularidade de ficarmos sozinhos com nossos próprios pensamentos, (re) elaborando o que antes parecia ser a certeza.

Agradeço a todos aqueles, que indiferentes á dor alheia, me fizeram indiferente ás suas pretensões intolerantes e prepotentes.

Agradeço por último á vida, que por intermédio de outras vidas, me fizeram corpo, cuja limitação não está no sonho, mas na morte.

João António Fernandes

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

coisasdamente: Prémio Nacional de Literatura

coisasdamente: Prémio Nacional de Literatura: De que cor é o vento ( Os melhores anos de nossas vidas ) Prémio Nacional de Literatura ¨ Cidade de Belo Horizonte ¨ Categoria Teatro – 1985...

domingo, 29 de maio de 2011

Ser ou não ser consciente

Tudo na paixão parece ser cor de rosa, em que a exaltação das almas retira a possibilidade do ser humano ser consciente.
Como isso pode acontecer, se a intimidade é coisa palpável e consciente ?

sexta-feira, 27 de maio de 2011

A partir da teoria de Freud, o Ser não é mais o não Ser, porque sempre é em qualquer dimensão, embora de maneiras diferentes

segunda-feira, 16 de maio de 2011

O escritor

O escritor brinca consigo mesmo, julgando estar a jogar com as palavras.
Apropria-se da palavra para brincar, sente uma paz de espírito quando entregue á escrita.
Não existe o compromisso de escrever, mas apenas o desejo de o fazer.
É a pura exteriorização que conduz o sujeito á auto satisfação.
Não existe a crítica e o julgamento de um outro, ele próprio desempenha esse papel.
O lugar do outro está ocupado por um EU, que não sendo masoquista não pretende magoar-se, e o afeto emerge de forma natural.
Ele demonstra amor por si mesmo, e ao outro.
Ao desempenhar o papel de duas personagens, o de escritor e leitor, consegue perceber os dois lados da mesma história.
O amor então será isso, a tentativa em compreender os dois lados da mesma história, em que existe a afirmação, não de uma verdade absoluta, mas apenas a articulação de fatos históricos, cuja finalidade é tentar entender a história.
No entanto o que escrevo é parte de uma história, que será diferente quando através da escrita o escritor deixa fluir ressentimentos, derivados de um sentido recalcado, proveniente de um inconsciente afetado pela repressão.
O recalque pertence á história de um outro.